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Azeite de Oliva – Escolha o Melhor!

Azeite de oliva não é um produto fácil de escolher. Apesar dos vidros serem bem parecidos, a diferença de preço dos produtos à venda, normalmente, são enormes. E aí vem a dúvida: como escolher o melhor? Pelo preço? Não mesmo. Esqueça o valor e até mesmo o vidro mais bonito. O ideal é você ir direto ao rótulo.

Pra começar você deve reparar na informação referente à acidez do azeite. É recomendável levar pra casa sempre o azeite de oliva extravirgem, de acidez inferior a 0,5%. Os com acidez inferior a 0,2% são mais suaves ao paladar.

Sabe aquele vidrinho esquecido na prateleira do supermercado, que ninguém leva por ser o triplo do preço do outro? É caríssimo, realmente. Mas o fato é que consumir um bom produto faz bem pra saúde. E vale a pena investir num bom azeite porque é um produto que rende bastante. Afinal, ninguém vai “beber” azeite, certo?

Os especialistas recomendam consumir o azeite de oliva em até dois meses. Dica: uma forma de saber se o azeite estragou é perceber um gosto rançoso no produto. Os especialistas também costumam dizer que azeite bom tem gosto de grama. Vai entender…

Cada óleo cumpre um objetivo. O óleo de amendoim ou de girassol é para ser usado em processos de cozimento, no qual aquecemos o alimento à temperatura de até 220º C.

Já o azeite de oliva extravirgem, de acidez inferior a 0,2% (quanto menor é acidez, mais puro é o produto), é para ser usado em preparações que não serão levadas ao fogo ou ao forno, sendo ideal no tempero de folhas e para dar um toque especial em pastas e patês – No de alho-poró fica ótimo!

Aliás, consumir um bom azeite de oliva faz bem pra saúde. Não sei se você já ouviu falar na dieta do mediterrâneo. A famosa alimentação baseada em frutas, hortaliças, cereais e azeite de oliva é uma aliada do coração e ainda auxilia na prevenção de derrames.

O consumo moderado de azeite de oliva extravirgem também é fundamental para ajudar a manter o colesterol total dentro dos níveis normais, porque a substância contribui para a diminuição da taxa do colesterol ruim (LDL).

E não é só isso. De acordo com a Sociedade Beneficente Israelita Albert Eistein, o óleo também influencia no aumento do colesterol bom (HDL). Isso ocorre porque neste tipo de azeite de oliva existe uma grande concentração de gordura monoinsaturada (77% de sua composição).

E uma das propriedades da gordura monoinsaturada é capturar o excesso de colesterol ruim em circulação no sangue, sendo, dessa forma, benéfica ao coração. Sem falar que este óleo ainda é rico em vitamina E e ajuda a regular o intestino.

Além disso, por não ser refinado, o azeite de oliva extravirgem apresenta compostos bioativos com propriedades antioxidantes, influenciando na prevenção de processos inflamatórios e doenças crônicas.

Tanto que o azeite, conhecido há mais de cinco mil anos, era considerado por Hipócrates, o Pai da Medicina, não só alimento, mas um poderoso remédio. Na época ele utilizava o óleo para tratar ferimentos e aliviar dores.

Mas por que temos que comprar o azeite de oliva mais caro? A explicação é simples. A base de todo azeite de oliva é a mesma. Ele é feito a partir da fruta oliva (a azeitona) que passa por um processo de prensagem (ou centrifugação) para a retirada do óleo contido nela. E é aí que começam as diferenças.

O azeite de oliva que não recebe as denominações “extra” e “virgem” é o azeite que foi refinado e que não deve ser consumido. A azeitona usada neste azeite passou por um processo industrial que envolve aquecimento, alta pressão, soda cáustica e ácido fosfórico.

Este azeite de oliva, conhecido como “lampante”, tem durabilidade de vários anos. Mas não tem qualquer propriedade benéfica, aroma ou sabor.

Já o azeite de oliva “virgem” é produzido a partir da segunda ou terceira prensagem das azeitonas maduras. Esta retirada do óleo é feita, exclusivamente, por processos físicos: lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação. O resultado é um produto não fermentado de média acidez (entre 0,8% e 2%).

E o azeite de oliva “extravirgem” é o retirado da primeira prensagem a frio da azeitona. Neste contexto, o termo “virgem” indica que o azeite não sofreu nenhum processo químico, apenas mecânico e o termo “extra” se refere à qualidade da matéria-prima usada em sua fabricação. É o azeite de oliva que possui menor acidez.

Lembrando que para ser considerado extravirgem tem que ter acidez igual ou menor que 0,8%. Assim, quanto menor a acidez do azeite de oliva extravirgem ingerido mais serão os benefícios para a saúde, devido as grandes concentrações de polifenóis e antioxidantes contidos nestes óleos de acidez reduzida. Qualidades que, infelizmente, encarecem o produto mas que valem o preço!

Portanto, na próxima vez que você for ao supermercado, em vez de passar batido pela prateleira dos extravirgens, dê atenção ao produto.

Examine, com calma os rótulos porque nem sempre conseguimos encontrar facilmente o grau de acidez do azeite. Procure entender porque, de fato, um produto custa mais que o outro. Lembrando que, de acordo com os médicos, um bom azeite de oliva extravirgem deve ter acidez igual ou inferior à 0,2%.

E uma última dica: pesquisar sobre o produtor do azeite que você está levando pra casa também é importante. O ideal é que a mercadoria tenha sido armazenada em ambientes climatizados desde a produção até a saída da fábrica.

A embalagem do produto também é um item essencial para a escolha do azeite que você vai levar pra casa! O vidro deve ser, de preferência, de cor escura já que a exposição à luz contribui para a oxidação da substância. Em 2017, durante uma operação, o Ministério da Agricultura reprovou 45 marcas de azeite de oliva.

A última análise de azeites de oliva extravirgem realizada pela Associação de Defesa do Consumidor Proteste, em dezembro de 2017, revelou que muito azeite de oliva extravirgem não vale o preço. E tem mais: segundo outro estudo da Proteste tem óleo comercializado com rótulo de excelência que, na verdade, nem é extravirgem. Portanto, fique atento!

Outro detalhe: ao comprar o azeite não esqueça de analisar, além do rótulo, a data de envase e a validade do produto. Azeite segue a lógica contrária do vinho: quanto mais novo o óleo, melhor! O ideal é que você coloque no carrinho o azeite da última safra, sendo que o primeiro ano do produto engarrafado é o que mantém as características do azeite praticamente intactas.
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História do Café – A Origem e Trajetória da Bebida no Mundo

Há diversos capítulos da história do café para serem contados, afinal, ele deixou registros importantes pelo mundo todo. Não é a toa que o café constituiu-se como um hábito cultural.

No entanto, até a sua chegada ao Brasil, muita coisa aconteceu. Lendas, intrigas políticas, conflitos sociais e outros fatos polêmicos marcaram a trajetória do grão pelo mundo. Cada país deixou um legado para a bebida. São muitos anos de história. Vale a pena conhecer.

O Café e a Lenda Etíope

Não existem registros oficiais sobre a origem do café. Sabe-se, entretanto, que se trata de uma planta nativa das regiões altas da Etiópia (Cafa e Enária).

Segundo uma das lendas, foi um pastor etíope, denominado Kaldi, quem percebeu que havia algo diferente nas plantas da região. Ele havia alimentado suas cabras com arbustos e folhagens que tinham um fruto amarelo-avermelhado e notou que os animais ficaram mais animados e com energia, a medida em que mastigavam os frutos.

Segundo uma das lendas, foi um pastor etíope que descobriu o café

Intrigado com o comportamento de suas cabras, ele levou uma amostra da planta para um monge. O religioso, inicialmente, não aprovou e a denominou como “o trabalho do diabo”. A segunda chance foi dada depois que as plantas foram jogadas na fogueira e os monges sentiram o aroma dos grãos torrados.

Já uma outra versão dessa história do café, conta que quando Kaldi levou as sementes ao Monge. O religioso, logo demonstrou curiosidade e decidiu preparar uma infusão com as plantas e frutos. Assim que consumiu o preparo, ele comprovou que as plantas causavam uma certa agitação. Considerando os efeitos positivos, o monge passou a consumir o preparo dos frutos avermelhados nas noites de reza.

Alguns registros afirmam que o consumo de café começou por volta de 575 d.C. – mesma época das lendas sobre a origem do café -, nessa época os etíopes alimentavam-se do fruto. Aparentemente, a polpa era consumida nas refeições. Ela era macerada ou misturada em banha. Com os frutos também faziam suco, que fermentado se transformava em bebida alcoólica. Suas folhas também eram mastigadas ou utilizadas no preparo de chá.

Origem da palavra: Café

Embora a planta tenha origem africana, foi no Iêmen,  região oeste da Arábia, que ela começou a ser cultivada. A história do café, aliás, começa pela criação do nome, que tem origem árabe. Lá a planta era conhecida como Kaweh e a bebida foi denominada como Kahwah ou Cahue, que significa Força.

Cafeteria Palestina

A produção comercial do café também ficou restrita ao Iêmen por um bom tempo. O produto já demonstrava o potencial econômico, em meio ao desenvolvimento da política mercantilista.  As características estimulantes e a possibilidade de apresentar novas drogas, que fossem também consideradas mercadorias competitivas, despontava como uma oportunidade.

Na época, a bebida era consumida principalmente por monges em rituais religiosos pois, os auxiliavam durante as noites de reza e vigília noturna.

Afinal, era um produto que estava de acordo com os princípios do Alcorão, que condenava o consumo de bebidas alcoólicas.

Conhecida também como, vinho da arábia, o café ganhou escala comercial no séc. XIV, na região de Moka, principal porto do Iêmen,  que foi responsável por um dos maiores cultivos do produto no mundo árabe. E o seu porto, o maior exportador.

Café – De Bebida a Lugar

Não existiria tanta história do café, se não existissem as cafeterias. Assim, a Turquia marca grande importância nessa trajetória. Pode-se dizer que o país foi responsável pela difusão da bebida no mundo, uma vez que criou em 1475 a primeira cafeteria: o Kiva Han.

Café Otomano

Com a inauguração do espaço, o café ganhou também um caráter social. Esse conceito popularizou-se  em 1574, quando as cafeterias de Cairo e Meca viraram referência para artistas e poetas.

A excentricidade e o apelo exótico dos produtos do Oriente, já eram alvo de interesse dos comerciantes do Ocidente.  Desde então, a expansão da “bebida preta”, tão apreciada pelos árabes, despertava também o interesse de cientistas. Conforme ela se apresentava para o mundo, aumentaram os estudos sobre as propriedades da planta.

Uma das primeiras publicações foi feita pelo botânico veneziano, Prospero Alpino (1553-1616), professor da Universidade de Pádua. Nos livros, ele reuniu relatos científicos sobre o café.

Ocidentalização do Café

Foi no ocidente que a história do café ganhou o seu charme, pois a sua chegada na Europa foi marcada por embates políticos e e romantizada em uma das composições de Bach. A bebida chegou em 1615, em Veneza, por Botteghe del Caffè, um dos pontos responsáveis pela propagação das técnicas de torra e moagem do café. Tratada como especiaria e artigo de luxo, a semente negra teve muitos entraves até a sua popularização no lado europeu.

Associada à música e a encontros sociais, a nova droga do oriente desagradou os religiosos. Na época, a Europa vivia conflitos como, a Contra-Reforma, que queria consolidar novamente o cristianismo católico. Por ser uma bebida de país muçulmano, o café era considerado herege. Para tentar amenizar os embates, o Papa Clemente VIII (1536-1605) até propôs que a bebida fosse batizada com o intuito de torná-la cristã.

Os questionamentos controversos, sobre a planta serviram de  inspiração para Johann Sebastian Bach. Como resultado, pela admiração ao café, o músico compôs, em 1732, a Cantata do Café.  Alegre e fora dos padrões religiosos, a composição apresenta uma história de amor, que exalta as qualidades da bebida.

O aumento do consumo do café teve também restrições mercantis, afinal, os comerciantes de vinho e queijo, acreditavam que a bebida era uma concorrente que atrapalharia suas negociações.

Representação de um homem turco recebendo uma xícara de café

Quando o café chegou à Prússia, o rei Frederico, o Grande (1712-1786), também  tentou impedir. No entanto, ele percebeu rapidamente que poderia tirar proveitos da popularidade da bebida. Ele, então, criou planos  ambiciosos que visavam a monopolização do comércio do produto na região. Uma das metas estabelecidas era  ter uma produção da planta no país.

Mas quem inventou o café moderno?

Felizmente, os esforços que se opunham a popularização da bebida foram em vão. Por volta do séc. XVII, conforme florescia o Iluminismo e se planejava a Revolução Francesa, as cafeterias começaram a se desenvolver, juntamente com os ideais que transformariam o período. Assim, a história do café começava a ganhar forma.

Representação da máquina de café de Angelo Moriondo

O aumento do consumo da bebida fez nascer a necessidade de processos mais ágeis para a produção de uma boa xícara de café. Enquanto a Europa vivia o início da Revolução Industrial (XIX), os cientistas começaram a estudar possibilidades de produzir café em máquinas a vapor.

Foi Angelo Moriondo, em Turim ( Itália – 1884), quem criou um dos primeiros protótipos que dariam origem à máquina de café. Seu engenho havia sido planejado para reduzir o tempo de produção de cervejas, mas aparentemente, o processo era semelhante. Quando a máquina era acionada, uma caldeira de água era aquecida e o líquido quente era levado até um duto com borras de café, e então, essa solução era levada até uma outra caldeira e o café estava pronto.

Em 1901, Luigi Bezzera (Milão) revolucionou a forma como a bebida seria produzida. Foi ele o responsável pela invenção que, além de agilizar o preparo do café, introduzia o líquido direto em uma xícara. Bezzera aperfeiçoou a máquina criada por Moriondo, introduziu um porta-filtro, compartimentos para os grãos e outras inovações. Notadamente, a máquina rudimentar do cientista italiano era capaz de produzir em segundos uma xícara de café.

Moedor de café manual antigo

Depois disso tivemos muitas evoluções, tantos nas máquinas como em moedores e demais métodos de preparo.

Um café para o mundo, por favor!

Foram os holandeses, os responsáveis por criar a história do café no mundo. Ao que parece, foram eles os responsáveis transportar as amostras da planta pelo mundo, já que no séc. XVI, eles tinham o controle do comércio europeu e os melhores navios.

Tudo começou por volta de 1616, quando um botânico, em Amsterdã, iniciou a produção de mudas de café  em pequenas estufas. Em seguida, sabendo da viabilidade comercial, e entendendo as especificações para o cultivo da planta,os holandeses introduziram as plantações do ouro negro nas colônias localizadas nas Índias Orientais .

Progressivamente, as regiões sob controle da Holanda configuravam-se como as primeiras exportadoras de café comercial. Junto com os franceses e portugueses, eles transportaram o café para a América.

Quem trouxe o café para o Brasil?

A chegada do café ao Brasil traz uma série de histórias que narram conflitos de interesses e mistério. A primeira muda da planta veio em 1727, trazida por Francisco de Melo Palhete.

Bandeirante, a serviço da Coroa Portuguesa, ele vinha da Guiana Francesa e recebeu a planta -clandestinamente- da esposa do governador francês Claude d’Orvilliers. Aparentemente, a gratidão da Madame d’Orvilliers já deu o que falar por aqui.

A primeira muda de café foi trazida por Francisco de Melo Palhete, Sargento-mor, tinha a missão de reconhecer trajetos fluviais

Sempre retratado como um heróis da Coroa Portuguesa, o Sargento – Mor Palhete, tinha entre as tarefas o reconhecimento de trajetos fluviais para defesa de território. Ele era um militar graduado que tinha, provavelmente, como objetivos o enriquecimento e o poder da metrópole. Francisco Palhete, foi quem começou o cultivo do café no Pará.

Devido as condições climáticas favoráveis foi possível manter uma produção voltada para consumo regional.

Conforme aumentava o consumo do café pela Europa, a história do café no Brasil ganhava espaço. A produção dos grãos foi expandida, com a ajuda de João Alberto de Castello Branco. Assim, ele foi incumbido de começar as plantações na região Sudeste do país. Foi ele quem  trouxe mudas de Coffea arabica e introduziu o café no Rio de Janeiro. A partir desse momento, surgiria um novo ciclo econômico.

A História do Café Brasileiro

Da sua chegada ao Brasil até a consolidação como modelo econômico, passaram-se 100 anos de história do café. As produções de planta no país começaram em modestas lavouras mas, com o passar do tempo, o chamado ouro negro foi responsável pelo alvorecer da esperança de um recomeço para Portugal.

Foi somente no séc XIX, na região do Vale do Rio Paraíba, que as plantações de café no Brasil ganharam maior representatividade. Isso aconteceu,principalmente, devido a escassez do ouro e a alta concorrência do açúcar, pois era necessário encontrar alternativas que  superassem os problemas econômicos e contribuíssem para a manutenção da aristocracia. Assim, a expansão do café no Brasil surgiu como uma oportunidade para a continuidade do Império e do Primeiro Reinado.

A História do Café no Brasil

Enquanto Portugal ainda vivia uma política mercantilista e extrativista, o restante da Europa, já havia passado pela Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Esses acontecimentos redesenharam os pensamentos e mapas da região. Os conflitos políticos vividos na região deixavam poucas opções aos portugueses e a vinda da família real parecia inevitável, pois o Brasil era um dos principais eixos de suas relações comerciais.  Quando adentraram as terras brasileiras, o país deixou de ser uma colônia e tornou-se a sede do Império Lusitano.

A vinda da corte foi decisiva,inclusive, para o desenvolvimento da economia cafeeira e a industrialização no país. Ela registrou  o início da  abertura dos portos para o comércio internacional e estimulou as atividades industriais que favoreceram, sobretudo, a urbanização (1830 e 1840).

Foi um período marcado, principalmente,  pela construção de estradas de ferro e a chegada de imigrantes. Esses acontecimentos transformaram o Brasil em uma peça importante no cenário mundial de produção de café.

Economia do Café

O Café foi o principal produto de exportação do séc.XIX e do início do séc XX. As plantações atravessavam as províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo.  Foi um do momentos mais intensos da história do café no país.

As produções monoculturais, seguiam o modelo plantation e as fazendas ostentavam uma arquitetura que enfatizava a autarquia dos barões do café. Cada cômodo de uma fazenda de café,portanto, destinava-se a uma etapa de preparo dos grãos.

Inicialmente, os escravos eram a principal força de trabalho. No entanto, com o aumento da imigração e a lei de 1850 –  Eusébio de Queirós – , que proibia o tráfico de escravos, houve a necessidade de mudanças nas relações de trabalho. Aos poucos, as fazendas começaram a contratar trabalhadores assalariados.

As produções de café, assim como as condições dos trabalhadores rurais, precisavam de melhorias. Foram as exigências por uma mão-de-obra mais qualificada, que influenciaram diretamente na abolição da escravatura (1888).

A crise de 1929

O Brasil dominava a produção mundial de café. No entanto, a indústria brasileira estava defasada, pois havia se constituído em meio a tecnologias importadas ultrapassadas, que favoreciam a monocultura e a manutenção da estrutura latifundiária. Dessa forma, o país sustentava-se do acúmulo de capitais do setor agrícola.

Os EUA eram os principais consumidores do café brasileiro. Durante a Primeira Guerra, eles estavam em pleno desenvolvimento e mantinham relações comerciais favoráveis com os países europeus. Entretanto, em 1920, as nações europeias já encontravam-se reconstruídas e diminuíram drasticamente as suas importações. O aumento do estoque norte-americano ocasionou no declínio das ações da  Bolsa de Valores de Nova York. O fato levou empresários a falência e aumentou bruscamente o desemprego no país.

A crise americana teve reflexos mundiais e impactou, inclusive, o Brasil.  Assim, as exportações de café diminuíram, e a queda dos preços do produto era inevitável. Para tentar estancar os preços, os empresários brasileiros chegaram a comprar e queimar milhões de sacas de café estocados.

Com fim da crise, alguns empresários investiram em processos mais modernos de industrialização.  Assim, paulatinamente, o Sudeste conseguiu se restabelecer com produções de café mais modernas.

Produção do Café no Brasil

Atualmente, o Brasil é um dos principais produtores e exportadores de café do mundo. A cafeicultura do país, tornou-se uma das mais rígidas do mundo, pois a produção está  constituída em uma regulamentação que respeita as pessoas e a biodiversidade.

São centenas de municípios que tem o café como fonte de receita. Aqui no país são produzidos, principalmente, o café arábica e o café robusta (ou café conilon). Além disso, as plantações representam o principal gerador de postos de trabalho na agropecuária nacional. As maiores produções estão concentradas em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia.

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ALIMENTAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE

Cuidados simples com a alimentação podem ajudar muito.

É difícil prever quando exatamente uma crise vai se instalar, seja ela de origem econômica ou de saúde. Independentemente da origem, a manutenção da saúde durante períodos de crise é vital. Na atualidade, o mundo passa por uma crise de saúde pública que terá impactos econômicos notáveis. Portanto, é relevante falar da contribuição da alimentação e da nutrição à saúde e à economia, mantendo bom estado nutricional, evitando desperdício de alimentos e fazendo compras sensatas.

Não há dúvidas de que um bom estado nutricional possibilita melhor resposta imunológica do organismo frente às adversidades; isso inclui o novo coronavírus (Covid-19). Por outro lado, um pior estado nutricional está associado a um risco aumentado de complicações em caso de doença e também a um pior prognóstico. Mas como se manter bem nutrido quando as medidas sociais causam impacto sobre a compra de alimentos? Sim, o isolamento restringe a frequência das compras, de forma que é preciso repensar as necessidades e otimizar a ida ao mercado. Além de planejar as compras, é necessário que os alimentos sejam adquiridos em quantidades adequadas, de modo que os pontos de venda consigam equalizar os estoques de produtos e que eles possam ser comprados também por outros consumidores.

Seleção de alimentos

De forma simplificada, os alimentos podem ser classificados em três grandes categorias: reguladores, energéticos e construtores. No primeiro grupo estão os alimentos frescos, como frutas e vegetais; no segundo, estão aqueles que são fontes de carboidratos e lipídios, como cereais, tubérculos amiláceos, azeites e gorduras; enquanto no terceiro grupo estão os alimentos que dão maior contribuição proteica, como leguminosas, oleaginosas, ovos, etc.

Uma refeição nutritiva irá incorporar alimentos de cada um dos grupos, enquanto que uma alimentação nutritiva será composta por refeições nutritivas preparadas com variedade de alimentos e consumida com moderação. Ademais, a alimentação deve priorizar os alimentos menos processados ou com menos aditivos. Seguir tais premissas permite dar ao organismo uma ótima dieta, a qual promove saúde e longevidade e está caracterizada por redução do risco de doenças crônicas relacionadas à alimentação e à melhoria no sistema imunológico.

Em época de crises, outras características desejáveis na seleção de alimentos são a durabilidade e a versatilidade dos alimentos, ou seja, alimentos que demoram mais tempo para estragar e que podem ser usados crus ou cozidos, em preparações doces ou salgadas, e ainda que possam ser congelados. Um bom exemplo de alimento versátil é a cenoura.

Planejando as compras

Etapa que deve ser feita antes de ir às compras. Consiste primeiramente em avaliar o que há na despensa e na geladeira para evitar comprar itens desnecessários e também que os produtos existentes em casa vençam. Sabendo o que há armazenado, é o momento de montar o cardápio das refeições, buscando incluir os itens que já constam na despensa. A terceira etapa é identificar quais alimentos serão necessários comprar para preparar as refeições planejadas. Esses itens deverão compor a lista de compras usando, dentro do possível, os critérios mencionados no item “seleção de alimentos”.

Comprando alimentos

Não se esqueça de levar a lista de compras quando for ao mercado. Ela é fundamental: além de permitir executar o cardápio planejado, evitará a compra de produtos desnecessários. Ademais fique atento ao prazo de validade dos alimentos embalados. A durabilidade deve ser igual ou superior ao período do cardápio a ser executado. Todo alimento embalado na ausência do consumidor deve estampar seu prazo de validade. As regras básicas de evitar produtos defeituosos, amassados, etc. continuam vigentes. Não se esqueça de dar prioridade aos alimentos de bom valor nutricional em relação àqueles com muitas calorias e poucos nutrientes; por exemplo, prefira as frutas secas em lugar de batatas chips.

Os produtos frescos são parte importante do cardápio. Neles são encontradas fibras e vitaminas hidrossolúveis (ex.: vitamina C). Enquanto os alimentos frescos mais perecíveis devem ser consumidos nos primeiros dias após a compra (ex.: morango espinafre, etc.), é necessário também ter alimentos com durabilidade intermediária e longa para os demais dias.

Alimentos secos como os cereais e as leguminosas têm longa durabilidade e bom valor nutricional. As leguminosas (feijão, ervilha, lentilha…) têm proteínas de boa qualidade. Quando consumidas em conjunto com cereais (arroz, milho, aveia…), garantem suprimento adequado de aminoácidos e substituem a proteína animal.

As oleaginosas (nozes, castanhas, etc.) têm ótima qualidade nutricional, veiculam aminoácidos essenciais, diversos micronutrientes e têm grande durabilidade, especialmente quando em casca. Um punhado ao dia é suficiente para dar um “up” no estado nutricional. No caso da castanha-do-brasil, duas unidades ao dia suprem as necessidades de selênio, nutriente antioxidante que atua no sistema imunológico. Já o zinco, outro nutriente associado ao sistema imunológico, é encontrado nas amêndoas. Cerca de 10 a 12 unidades por dia atendem ao requerimento nutricional.

Geleias podem ser preparadas em casa com as frutas ou adquiridas no mercado. Assim como o mel, trata-se de produtos de longa duração, que devem ser consumidos com moderação.

Estilo de vida

O confinamento pode levar as pessoas a comerem mais do que deveriam ou desejariam, especialmente os de baixo valor nutricional (refrigerantes, doces, etc.), além da redução da atividade física habitual, enfraquecendo o sistema imunológico. Essa situação predispõe a doenças como obesidade, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, entre outras. Essas doenças podem se instalar ou agravar, quando pré-existentes. Segundo o International Journal of Antimicrobial Agents (2020), pessoas acometidas por essas doenças são mais suscetíveis à Covid-19, com risco aumentado de mau prognóstico após a infecção, por possuírem baixa imunidade sistêmica como resultado da própria doença e respectivos tratamentos.

Por outro lado, até o momento não há evidência científica suficiente sobre alimentos específicos ou suplementos alimentares que possam prevenir ou ajudar no tratamento da Covid-19, de forma que eles não podem ser rotulados com alegações que indiquem serem adequados para redução de fatores de risco de infeções. Ainda assim, certos nutrientes, como a vitamina C e a vitamina D, despontam como candidatos no tratamento da Covid-19. Segundo uma revisão publicada em 2017 na revista Nutrients, a suplementação com vitamina C pode ser útil em certas situações clínicas. Por exemplo, no caso de pacientes hospitalizados com pneumonia, a suplementação com vitamina C reduziu os sintomas respiratórios nos pacientes graves, mas não nos casos mais leves. Porém, é cedo para saber se tal efeito ocorre em pacientes contaminados com coronavírus.

Quanto à vitamina D, a Universidade de Turin comunicou que os pacientes gravemente infectados com o coronavírus apresentavam baixos níveis dessa vitamina, sendo que ela atua na resistência às infeções. Embora até o momento não haja protocolo de aplicação da vitamina D no tratamento da Covid-19, não custa lembrar que 15-20 minutos/dia de exposição ao sol (entre as 10 e as 16 horas) são suficientes para que o corpo produza teores indicados de vitamina D.

De concreto, a melhor maneira de cuidar da imunidade é manter a higiene pessoal e usar os oito remédios naturais, a saber: alimentação saudável, água fresca, exercício físico, ar puro, descanso adequado, equilíbrio e confiança no poder de Deus. Esses remédios ainda são as melhores e mais confiáveis armas contra qualquer tipo de crise. 

 

Por Késia Diego Quintaes – Doutora em Alimentos e Nutrição
Revista Vida e Saúde

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OS BENEFÍCIOS DO MORANGO

De cor vermelha e sabor caracterizado pela mistura de doce e azedo, o morango é bastante consumido no Brasil e no mundo.

Como alimento, ele pode ser consumido in natura, utilizado no preparo de sucos, vitaminas e drinks ou usado como ingrediente de receitas doces e até mesmo salgadas, em saladas, por exemplo.

Veja como as propriedades do morango impactam na saúde e boa forma:

  • O morango ajuda a controlar a glicemia: estudos revelam que o consumo de morangos com certa frequência (no mínimo 2 a 3 porções por semana) ajudam a controlar o nível de glicose no sangue;
  • O morango ajuda a emagrecer: o consumo de morango também ajuda no processo de emagrecimento. Além de saboroso e pouco calórico, o morango ajuda a diminuir os níveis de glicose no sangue. Com isso, a quantidade de glicose disponível para o metabolismo converter em gordura será reduzida;
  • O morango é bom para o coração: o potássio presente no morango é um vasodilatador; ele ajuda a diminuir os efeitos do sódio no nosso organismo. Da mesma forma, o magnésio possui essa ação anti-hipertensiva, por relaxar os músculos dos vasos sanguíneos. Os benefícios do morango para o coração também decorrem das suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, por moderar os efeitos do colesterol LDL nas artérias, o que previne a formação de placas ateroscleróticas;
  • O morango é um bom anti-inflamatório: a quercetina (flavonoide) também apresenta uma atividade anti-inflamatória. A ingestão de morangos pode amenizar sintomas alérgicos, como urticárias e secreções nasais;
  • O morango é bom para os olhos: o poder antioxidante dos morangos pode evitar a ocorrência de algumas doenças oftalmológicas. Os radicais livres são um dos principais responsáveis pela ocorrência de enfermidades como a degeneração macular, que pode levar a uma perda de visão;
  • O morango fortalece o sistema imunológico: os morangos são uma excelente fonte de vitamina C, que além de ser um antioxidante e com isso evitar várias doenças, impulsiona a atividade dos leucócitos, uma das principais células envolvidas com defesa do nosso organismo;
  • O morango é bom para a pele: os benefícios do morango para a pele também são proporcionados pelo seu conteúdo de vitamina C e pela presença do ácido pelágico. Combatendo a ação dos radicais livres, a vitamina C ajuda a retardar o envelhecimento precoce. A vitamina ainda é fundamental para o processo de síntese de colágeno, proteína que garante uma melhor firmeza para a pele. O ácido elágico também evita o surgimento de rugas provocadas pela exposição excessiva da pele aos raios UV-B;
  • O morango é um aliado do sistema nervoso: a ação antioxidante dos morangos ajuda a proteger o sistema nervoso. Os radicais livres também são prejudiciais para o cérebro e os nervos. O estresse oxidativo, isto é, condição em que esses agentes oxidantes superam as defesas antioxidantes do nosso corpo, está associado às doenças como o Parkinson, Alzheimer e esclerose múltipla;
  • O morango ajuda a evitar o câncer: existem muitos fatores que propiciam a ocorrência dos mais variados tipos de câncer, desde uma condição de estresse oxidativo até quadros de inflação excessiva. O consumo de morango é bastante pertinente contra o câncer, sobretudo para os tumores no cólon, esôfago, colo do útero e mama, graças às suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

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ABACAXI: HUUUUUUUUMMMMMMMM QUE DELÍCIA!

abacaxi, além de ser delicioso ainda é rico em diversos nutrientes. Consumido in natura, em sucos ou em sobremesas, na quantidade certa ele pode oferecer inúmeros benefícios para a saúde.

Seu alto valor nutritivo pela presença de sais minerais e vitaminas é um dos destaques da fruta.

Alguns benefícios do abacaxi:

  • Ajuda no emagrecimento: por conter bastante água, o abacaxi é um excelente diurético e, consequentemente, um bom aliado para o corpo, ajudando a diminuir a retenção de líquido. O consumo do abacaxi diminui a vontade de comer doces, por isso é muito indicado para quem deseja perder peso. 2 fatias de abacaxi com canela em pó pela manhã ajudam a emagrecer. 
  • Previne gripes, tosses e resfriados: além das vitaminas A e C que aumentam a imunidade, a presença da bromelina é responsável por facilitar a expectoração. A enzima tem ação mucolítica, que dissolve o muco ou catarro dos pulmões, favorecendo uma limpeza geral e facilitando a expectoração. Ele também é indicado para pacientes que têm sinusite ou tosses crônicas.
  • Auxilia na recuperação do corpo após a prática de exercícios: o potássio possui papel fundamental no equilíbrio de eletrólitos do organismo, na contração muscular e cardíaca, melhorando o desempenho e evitando a fadiga de esportistas. Em apenas 100 gramas da fruta (equivalente a uma fatia), 5% das quantidades diárias recomendadas são supridas. Já a bromelina, possui efeitos anti-inflamatórios que reduzem inchaços e dores musculares recorrentes após os treinos, otimizando o tempo de recuperação muscular.
  • Aliado das unhas, pele e cabelos: a bromelina suaviza a pele e tem sido usada para combater inflamações como a acne. O abacaxi é um poderoso antioxidante que combate os danos dos radicais livres melhorando assim cabelos, pele e unhas. É um excelente remédio caseiro para pele com lesões e para reduzir manchas de idade já que contém enzimas que compõem a elasticidade da pele. É recomendável comer uma fatia (100 g) de três a quatro vezes por semana (sucos, porção da fruta, assado, gelatinas, bolos, compotas e iogurtes).
  • Ajuda a preservar a memória: as substâncias presentes na fruta atuam diretamente nos neurotransmissores, promovendo a melhora da renovação celular, preservando a memória e prevenindo doenças neuro-degenerativas como o Alzheimer”.
  • Pode ser consumido durante a gravidez: o abacaxi também pode ser consumido por mulheres grávidas e oferece inúmeras vantagens para elas. Entretanto, é preciso consumi-lo com atenção para não agravar os quadros de acidez estomacal. A função adstringente da fruta é responsável por amenizar os inchaços, as dores, enjoos e a prisão de ventre.
  • Auxilia no controle do colesterol e triglicérides: a fruta é um ótimo remédio natural para diminuir os níveis de colesterol, pois ajuda a normalizar esta dislipidemia no sangue por ser rico em fibras solúveis que melhoram o trânsito intestinal e diminuem a captação do colesterol proveniente da alimentação. Além disso, por possuir fibras solúveis que ajudam a diminuir a concentração de gordura na corrente sanguínea, contribui para baixar os valores de triglicerídeos no sangue.

  • Melhora o sistema imunológico: uma fatia de abacaxi fornece 80% das necessidades diárias de vitamina C. Essa vitamina é fundamental para o bom funcionamento do sistema imunológico, prevenindo contra gripes, resfriados, doenças cardíacas e auxiliando no funcionamento das células brancas do sangue, que são as principais células de defesa do nosso organismo. Além disso, a vitamina C é um potente antioxidante, que combate os radicais livres internos e externos ao organismo, doenças como aterosclerose e câncer.
  • Controla a coagulação sanguínea: alguns estudos científicos demonstram que a bromelina possui efeitos na coagulação do sangue, auxiliando na sua redução. A bromelina possui alto peso molecular capaz de ser absorvida pelo trato gastrointestinal produzindo ações anti-inflamatórias e antiexsudativa, podendo apresentar efeitos anticoagulantes e inibição da agregação plaquetária. Alivia os sintomas de angina e, por isso, inibe a coagulação do sangue e construção e remove placas nas artérias, o que é útil para a trombose, tromboflebite, varizes e aterosclerose.
  • Previne o envelhecimento celular: com boa quantidade de vitamina A, o abacaxi consegue auxiliar a combater os efeitos do envelhecimento devido sua ação antioxidante que combate os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento da pele e das células. Já as vitaminas do complexo B são capazes de auxiliar nos movimentos funcionais para aqueles que possuem dificuldade em se locomover. ?Além disso, a vitamina C fortalece o sistema imunológico, auxilia na cicatrização dos tecidos e também na absorção de ferro e possuem ácido ferúlico, potente antioxidante que atua na prevenção do envelhecimento celular precoce.
  • Protege a visão: devido aos altos índices de betacaroteno e vitamina A, o abacaxi é um ótimo amigo da saúde ocular. Alguns estudos apontam que seu consumo impede a degeneração macular e reduz o risco de perda da visão na velhice.
  • Tem substâncias capazes de prevenir a asma: a presença do betacaroteno, um dos compostos oxidantes presentes na fruta, é essencial para a prevenção da asma. O consumo regular do abacaxi pode ajudar a retardar o desenvolvimento da doença.
  • Melhora as condições do trato digestivo: a bromelina age no estômago desdobrando as proteínas alimentares, facilitando o melhor aproveitamento dos nutrientes, favorecendo e acelerando a digestão pesada. Devido ao alto teor de fibras, ajuda a prevenir a constipação e promove a regularidade intestinal.
  • Ótimo aliado da saúde bucal: o abacaxi não é um clareador natural dos dentes como dizem por aí. Mas por outro lado, seu consumo previne as placas bacterianas, reduz o risco de doenças periodontais e também de gengivite. Isso porque a vitamina C presente na fruta é essencial para a boa saúde dos dentes, gengivas e ossos.
  • Contém iodo, que reduz câimbras e regula a tireóide: um dos fatores agravantes da câimbra é a deficiência de iodo no organismo. Por conter bons níveis de iodo em sua composição, o consumo regular do abacaxi é recomendado para reduzir as câimbras. Além disso, o iodo em conjunto com a bromelina, são indispensáveis para o equilíbrio da glândula tireóide.

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BENEFÍCIOS DA BANANA

A banana é cultivada em cerca de 130 países. Ela é um dos alimentos mais produzidos e também consumidos aqui no país, sendo rica em vitaminas, cálcio, fibras, potássio e antioxidantes.

Alguns benefícios da banana:

  • Carboidratos: a banana é um alimento rico em carboidrato, sendo uma ótima opção para quem pratica muito exercício físico ou mesmo para quem é atleta. Para completar, a fruta também é rica em potássio, ajudando a manter os “sarados e saradas” longe das câimbras.
  • Coração: o potássio presente na banana também pode trazer benefícios para a saúde do seu coração. Ele é um mineral condutor de eletricidade, que ajuda a manter a estabilidade dos batimentos cardíacos, além de ser ótimo para controlar a pressão arterial.
  • Digestão: as fibras são as aliadas perfeitas para o tratamento gastrointestinal. A banana é rica em fibras e ajuda a regular o intestino. As fibras também absorvem o colesterol ruim do organismo e o eliminam.
  • Bom humor: a banana é cheia de um aminoácido chamado triptofano. Ele é o responsável pela produção de serotonina, o “hormônio da felicidade”, junto com a endorfina, ocitocina e a dopamina. Essas substâncias são responsáveis pelo relaxamento, gerando assim o bom humor e a alegria. Por isso a fruta é muito indicada para quem tem depressão.
  • Oxigênio: a banana ajuda na produção de hemoglobinas, proteína encontrada no interior das hemácias, as células vermelhas do sangue. A hemoglobina é a responsável por levar oxigênio ao corpo, mantendo-o saudável e em pleno funcionamento. Isso por que a banana tem uma grande quantidade de ferro e magnésio em sua composição nutricional.
  • Cérebro, pele e ossos: a banana possui muito manganês, nutriente essencial para a proteção do nosso sistema nervoso e dos ossos, e em vitamina C, que aumenta a produção de colágeno e dá mais elasticidade à pele, por isso a fruta é aliada contra diversos tipos de demência, AVCs, osteoporose, doenças de pele e envelhecimento precoce.
  • Olhos: para fechar com chave de ouro, a banana melhora a saúde dos olhos por ser muito rica em vitamina A e solúvel em gorduras que ajudam a preservar as membranas dos olhos, além de evitar a cegueira noturna.

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O VERÃO PEDE SUCO DE LARANJA!

Por ser uma fruta típica de inverno, no verão o suco da laranja pode ter uma aparência um pouco mais clara e com sabor levemente mais ácido, azedo.

Apesar disso, o consumo do suco de laranja no verão é super recomendado porque a fruta possui propriedades adstringentes e tonificantes, bem como antioxidantes e Vitamina C, que evitam o surgimento do câncer de pele e previne rugas, manchas e outros sinais de envelhecimento precoce. Então anote aí: no verão o uso constante do protetor solar é FUNDAMENTAL, e tomar suco de laranja colabora muito com a sua pele!

Além disso, o suco de laranja traz vários outros benefícios: 

  • O consumo deste suco antes da prática de exercícios físicos proporciona o aumento do colesterol bom (HDL) e significativa redução do colesterol ruim (LDL);
  • Após o treino, beber suco de laranja também é essencial para hidratar o corpo, além de ser um ótimo repositor energético, que nos faz liberar um hormônio chamado “leptina”, responsável por avisar o cérebro de que o organismo está satisfeito;
  • Beber um copo de suco após os exercícios físicos reduz a fadiga muscular, porque a bebida ajuda a diminuir a produção do ácido lático, que é o responsável pela sensação de queimação e de dor nos músculos e articulações;
  • Para atletas ou praticantes de atividade física moderada ou intensa, que realmente necessitam de reposição energética, o suco de laranja pode ser um excelente recurso, uma vez que fornece carboidratos de rápida absorção, evitando a perda de massa magra.

Gostoso, refrescante e saudável. Que tal um suco de laranja agora?

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DICAS VALIOSAS PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL!

Ter uma vida saudável depende de hábitos simples que incluem alimentação saudável, monitoramento constante das condições gerais e um estado mental positivo. Mas na prática, o que fazer?

  • Fazer um teste de colesterol: a maioria das mulheres se preocupa muito com o câncer de mama, o que é super importante, mas na verdade a doença cardíaca é a maior causa de mortes entre as mulheres. Faça um teste de colesterol para saber se está tudo OK com você!
  • Manter atitude positiva: estudos comprovaram que pessoas que mantêm atitudes positivas produzem maior quantidade de anticorpos contra a gripe. Pessoas que vivem em estado radiante produzem mais anticorpos em resposta à vacinação. Seu cérebro se comunica com o sistema imunológico e vice-versa.
  • Ingerir cálcio: muitas pessoas não consomem a quantidade suficiente de cálcio, que ajuda a prevenir a osteoporose, por meio da dieta. Mulheres com idades entre 19 e 50 anos devem ingerir 1000 miligramas ou comer de 3 a 4 porções de alimentos ricos no mineral (tomado com vitamina D para a absorção) por dia.
  • Exercícios físicos para melhorar o humor: as atividades físicas trazem uma série de benefícios para a saúde e podem reduzir o risco de doenças cardíacas, artrite e outras. Mas a melhor notícia é que ela pode melhorar o humor. Um estudo descobriu que, para pessoas deprimidas, o exercício foi tão eficaz quanto a medicação anti-depressiva.
  • Relacionamento: ter uma boa rede de amigos e familiares está associado a maior longevidade, enquanto a solidão está associada a riscos de doenças cardíacas.
  • Receber uma massagem: a massagem pode ser uma arma secreta. Mesmo realizando atividades estressantes, quem recebe uma massagem mensal suporta melhor os efeitos da rotina cansativa.
  • Beber um bom vinho moderadamente (uma taça por dia) pode protegê-la de doenças cardiovasculares e também ajuda a evitar ganho excessivo de peso, segundo pesquisas. Apenas não exagere.
  • Praticar alguma atividade ao sol: apenas 15 a 20 minutos de exposição à luz solar por dia (sempre com uso de protetor solar) pode fornecer a quantidade necessária diária de vitamina D. A substância ajuda a combater diabetes, ataques cardíacos, insuficiência cardíaca, pressão arterial alta e talvez até mesmo o resfriado comum. Mas não exagere, muita exposição ao sol pode aumentar o risco de câncer de pele.
  • Consultar o seu dentista: saúde bucal é mais do que manter apenas os dentes bonitos. Em particular, a doença periodontal está ligada a um maior risco de doenças cardíacas e diabetes. 
  • Sair com pessoas saudáveis: os bons hábitos de outras pessoas podem passar para você. Estudos sugerem que uma série de fatores, como felicidade aparente, obesidade, tabagismo, e até mesmo solidão, são fortemente influenciados pelas pessoas ao seu redor. Portanto, seja seletivo em relação aos amigos.
  • Escrever uma lista: conhecimento é poder, especialmente quando se trata de sua saúde. Há dez testes que você pode fazer este ano, incluindo um check-up de pele, exame de sangue e triagem auditiva, que podem ajudar a compreender o seu estado de saúde geral e evitar problemas futuros.
  • Testar a quantidade de açúcar do sangue: pré-diabetes é uma condição na qual o açúcar no sangue está elevado, mas não muito alto o suficiente para ser classificado como diabetes. Mas é quase tão tóxico para o organismo como a diabetes em si. Exercício físico regular e um alto teor de fibras na dieta, aliados ao consumo de carboidratos saudáveis, podem manter o açúcar no sangue dentro da faixa de segurança.
  • Tomar banho frio: duchas frias ajudam no baixo consumo de energia, a evitar enxaquecas, auxiliam na boa circulação e para redução da dor, além de permitir que as mulheres envelheçam graciosamente – estudos sugerem que este é o segredo das mulheres francesas para terem seios firmes.
  • Exercitar seus ossos: exercícios como caminhar, dançar ou levantamento de peso podem manter os ossos fortes e saudáveis. Especialistas recomendam pelo menos duas horas e meia por semana.
  • Controlar o seu estresse: estresse não é apenas desagradável, mas também pode prejudicar a saúde, aumentando inflamações no corpo e riscos de doenças cardíacas. Viver irritada e sob pressão não ajuda a ninguém.
  • Consumir um pouco de gengibre: durante séculos, o gengibre tem sido usado no tratamento de uma gama de problemas estomacais. Estudos indicam que seus compostos estimulam as secreções digestivas e melhoram o tônus muscular intestinal.
  • Comer banana ou um outro alimento rico em potássio e pobre em sódio, como uma batata cozida com a pele ou um abacate. Este tipo de alimento, além de colaborar na perda de peso, ajuda a manter a pressão arterial sob controle.
  • Fazer do sono uma prioridade: o sono pode ser o último em sua lista, mas talvez seja hora de movê-lo para cima. Novas pesquisas sugerem que a falta de sono pode perturbar o controle de açúcar no sangue e aumentar o risco de diabetes tipo 2.
  • Lavar as mãos constantemente: o hábito é a atitude número um na prevenção de doenças como resfriados, além de manter longe outros problemas como infecções por bactérias e outros vírus.
  • Escolher alimentos saudáveis: eles são itens saborosos que oferecem mais antioxidantes, gorduras saudáveis ou outros bons ingredientes em relação à quantidade de calorias consumidas.

 

  • Viver com propósito: pesquisas mostram que pessoas que são felizes e têm um propósito na vida são menos propensas a desenvolver comprometimento cognitivo e doença de Alzheimer. Lembre-se: sua vida é algo muito especial!
  • Prestar atenção a dores nas articulações: não há idade para desenvolver problemas nas juntas, como nos joelhos. Excesso de peso e pouca movimentação física colaboram para isso. mantenha-se sempre em atividade!
  • Ingerir mais alho: o alho é rico em antioxidantes e ajuda a combater a inflamações. Ele ajuda a aumentar as defesas contra doenças e também a prevenir o câncer e melhorar a saúde do coração.
  • Comer um pouco de chocolate: além de ser uma delícia, quando ingerido com moderação pode reduzir o risco de sofrer um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.
  • Comer feijão: o feijão vermelho encabeça a lista dos alimentos com maior concentração de antioxidantes, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA. Além de saboroso, incluir o feijão na sua dieta pode ajudar a prevenir inúmeras doenças.
  • Diminuir a ingestão de alimentos gordurosos: você pode ficar viciado. Um novo estudo sugere que o acesso irrestrito a alimentos ricos em gordura, como bacon e cheesecake, pode desencadear o mesmo tipo de comportamento compulsivo que acontece em relação às drogas. Opte por alimentos tão gostosos quanto, mas mais saudáveis!

 

Ter uma vida mais saudável pode ser simples e gostoso!

Vem pro Beto!

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