Azeite de Oliva – Escolha o Melhor!
Azeite de oliva não é um produto fácil de escolher. Apesar dos vidros serem bem parecidos, a diferença de preço dos produtos à venda, normalmente, são enormes. E aí vem a dúvida: como escolher o melhor? Pelo preço? Não mesmo. Esqueça o valor e até mesmo o vidro mais bonito. O ideal é você ir direto ao rótulo.
Pra começar você deve reparar na informação referente à acidez do azeite. É recomendável levar pra casa sempre o azeite de oliva extravirgem, de acidez inferior a 0,5%. Os com acidez inferior a 0,2% são mais suaves ao paladar.
Os especialistas recomendam consumir o azeite de oliva em até dois meses. Dica: uma forma de saber se o azeite estragou é perceber um gosto rançoso no produto. Os especialistas também costumam dizer que azeite bom tem gosto de grama. Vai entender…
Já o azeite de oliva extravirgem, de acidez inferior a 0,2% (quanto menor é acidez, mais puro é o produto), é para ser usado em preparações que não serão levadas ao fogo ou ao forno, sendo ideal no tempero de folhas e para dar um toque especial em pastas e patês – No de alho-poró fica ótimo!
O consumo moderado de azeite de oliva extravirgem também é fundamental para ajudar a manter o colesterol total dentro dos níveis normais, porque a substância contribui para a diminuição da taxa do colesterol ruim (LDL).
E não é só isso. De acordo com a Sociedade Beneficente Israelita Albert Eistein, o óleo também influencia no aumento do colesterol bom (HDL). Isso ocorre porque neste tipo de azeite de oliva existe uma grande concentração de gordura monoinsaturada (77% de sua composição).
Além disso, por não ser refinado, o azeite de oliva extravirgem apresenta compostos bioativos com propriedades antioxidantes, influenciando na prevenção de processos inflamatórios e doenças crônicas.
Mas por que temos que comprar o azeite de oliva mais caro? A explicação é simples. A base de todo azeite de oliva é a mesma. Ele é feito a partir da fruta oliva (a azeitona) que passa por um processo de prensagem (ou centrifugação) para a retirada do óleo contido nela. E é aí que começam as diferenças.
Este azeite de oliva, conhecido como “lampante”, tem durabilidade de vários anos. Mas não tem qualquer propriedade benéfica, aroma ou sabor.
E o azeite de oliva “extravirgem” é o retirado da primeira prensagem a frio da azeitona. Neste contexto, o termo “virgem” indica que o azeite não sofreu nenhum processo químico, apenas mecânico e o termo “extra” se refere à qualidade da matéria-prima usada em sua fabricação. É o azeite de oliva que possui menor acidez.
Portanto, na próxima vez que você for ao supermercado, em vez de passar batido pela prateleira dos extravirgens, dê atenção ao produto.
E uma última dica: pesquisar sobre o produtor do azeite que você está levando pra casa também é importante. O ideal é que a mercadoria tenha sido armazenada em ambientes climatizados desde a produção até a saída da fábrica.
A última análise de azeites de oliva extravirgem realizada pela Associação de Defesa do Consumidor Proteste, em dezembro de 2017, revelou que muito azeite de oliva extravirgem não vale o preço. E tem mais: segundo outro estudo da Proteste tem óleo comercializado com rótulo de excelência que, na verdade, nem é extravirgem. Portanto, fique atento!